quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Quem disse que estudante só sabe reclamar?



Já podemos perceber pelas falha recorrentes, que nos moldes atuais, o ENEM nunca irá funcionar. Há imensas discrepâncias regionais entre diferentes estados brasileiros no que se refere a educação, e o ENEM não leva isso em conta.
Falhas e problemas:
1 - Falta logística nacional para a eficiência de um concurso dessa proporção. É improvável que ao percorrer tanto quilômetros e passar por tantas mão, não haja desvio de provas e fraudes.
2 - Ignorar as diferenças educacionais dos 27 estados é favorecer os estudantes quem têm acesso a melhores condições de ensino. É perceptível que São Paulo tem um ensino público melhor que o Gaúcho, assim como o Rio Grande do Sul tem melhor nível de ensino que estados como o Pará ou o Amazonas.
3 - As provas não exigem conhecimento de nível médio dos alunos, são deficitárias no que se refere a conteúdos, o que futuramente causara um deficit nas universidades, colocando no ensino superior candidatos quem não deveriam nem mesmo, ter saído do ensino médio, e em casos mais graves, do ensino fundamental.
4 - As provas em si são problemáticas. Erros de conceitos e interpretação. O número excessivo de questões, num curto período de tempo, sem poder usar lápis e borracha (que convenhamos, não apresenta risco de cola maior que os equipamentos eletrônicos usados por milhares de candidatos, que não são eliminados da prova.
5 - A TRI e todo o mistério que a envolve. Porque o pesos das questões nunca é divulgado? Não acreditamos na lisura de um concurso onde o cálculo da nota não possa ser feita pelos candidatos. É muito fácil que as notas sejam manipuladas, já que não podemos recorrer da correção da prova.

Sei que até agora, só apresentamos problemas, mas também temos ideias para possíveis soluções:
1 - um Exame Regional do Ensino médio - isso diminuiria a discrepância de condições de ensino, assim como diminuiria o risco de fraudes e vazamentos.
2 - uma prova com menos questões e que exija um maior domínio dos conteúdos do ensino médio.
3 - Para incentivar os estudantes a realizarem o ENEM (nacional), ao invés de ser acesso às universidades federais, ele poderia fazer parte da nota final nos 3 anos  do ensino médio. Isso avaliaria o nível de ensino das instituições e serviria como instrumento de real de avaliação da educação nacional.
4 - As provas deveriam ser elaboradas pelas principais universidades federais de cada região, o que garantirá tanto a lisura do concurso, como a abrangência da cobrança de conteúdo, a correção e o nível das questões.
5 - Transparência em TODAS as fases do exame, desde a elaboração até os resultados.

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